quarta-feira, 11 de setembro de 2013

last beautiful girl

Você sente falta de muitas coisas, de sensações que nunca sentiu, situações que nunca passou, pessoas que nunca conheceu, amores que nunca encontrou, vidas que há muito viveu.
Não? Eu sinto, uma nostalgia de épocas, sensações e lugares estranhos a mim, ao menos ao meu corpo. Minha alma anseia por voltar, relembrar, reviver.

A confusão é inevitável, vontades e necessidades em uma batalha campal constante, sem trégua. O suor escorre junto com o sangue de quem, confuso, está exposto.

Fluxos convergem e divergem, mais parecem um rio pelo qual sou levado. Quando reúno forças faço uma escolha, ou outra, mas parece que esse tal destino teima em cansar-me para não desviar do curso de seu rio, vezes calmo, vezes descontinuado, por pedras e quedas.

O magnetismo do coliseu de minha mente muitas vezes cega-me para as doçuras que essa vida e corpo me oferecem, afinal quem não gosta de um bom espetáculo.

Trata-se de uma questão temporal, ou você aproveita o presente ou virará um museu, relegado a ser enchido por pessoas de passagem, sem nenhuma intenção de permanecer ali por mais tempo do que o suficiente para admirar o que lhes convém. Lembre-se (o-me) porém que algumas pessoas desejamos que fiquem, e não adianta adicionar cafezinhos e lojas de souvenir para aumentar o interesse das pessoas, ninguém, eu repito, ninguém vive em um museu.

Feridas, sulcos profundos em sua existência tem um propósito, ensinar-lhe. Aprenda, compreenda e desapegue-se, de outra forma ao invés de construir algo produtivo como um castelo ou fortaleza com a pedra que em ti tacaram, estará construindo uma morada de uma pessoa e diversos transeuntes.

Perdoe, mesmo doendo,
Viva, independente de,
Ame por, apesar de.

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