sexta-feira, 7 de maio de 2010

a dor e o tempo

Sempre me foi dito que o tempo cura todas as feridas, hoje acho isso uma mentira, o tempo não as extingue, não as fecha e muito menos as enterra, apenas as torna aceitáveis, nos ensina a lidar com elas, confronta-las até o ponto em que devemos deixa-las de lado, quietas, para que possamos viver o nosso presente sem nos sentirmos culpados pelo nosso passado, pelos erros que cometemos, pelas chances que desperdiçamos, pra que tenhamos a chance de um novo começo.
Nada pode apagar as coisas que já fizemos, falo das boas e das ruins, todos nós erramos e não deveríamos ser punidos pelo resto da vida por isso, em meu pensamento, nós não somos escravos do que fizemos, mas donos do que faremos, o que fizemos nos fez quem somos, mas não dirá quem seremos, quem seremos depende apenas e exclusivamente de nós, de nossas atitudes no presente.
Gosto de um provérbio chinês que diz mais ou menos assim:
O passado é história, o futuro é mistério e o hoje é uma dádiva. Por este motivo é chamado de presente.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

in venere veritas

Have no fear
There are wounds that are not meant to heal
And they sing, in venere veritas
Come inside
Let the fire burn you alive
And sing, baby sing
There are wounds that are not meant to heal at all
In venere veritas