quarta-feira, 23 de julho de 2014

liberdade

A completa liberdade é um objetivo inalcançável.
Todos somos livres desde que não questionemos nossos limites.
A completa liberdade representa uma ameaça à vida. Um passarinho é livre para ir onde quiser, porém é limitado pela disponibilidade de alimentos e pela quantidade de predadores, se desconsiderar tais variáveis, seu destino é certo.
Podemos entender que nossa liberdade é influenciada por 3 fatores principais, sendo eles motivação, capacidade e risco, este último sendo dividido em imediatos, posteriores e possíveis.

Acredito que um ser humano pode ser considerado livre quando compreende as variáveis que o influenciam, conseguindo analisá-las de forma coerente.

A promessa de uma liberdade plena arrebanha tolos e sonhadores utópicos, sendo ferramenta de manipulação.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

para pensar

Até onde devemos ir?

A falta que a companhia faz,
O material não satisfaz.

Cada qual com seu jeito,
Um disposto, um encosto.

Não teremos tudo ao nosso jeito,
Porém não ter nada? Suspeito...

Obrigação ou proposição?

Mergulho na piscina para lavar a alma,
Passado que não volta e não acalma.

Caminhar sim, porém o destino?
Desconhecido.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Vida

Seria ela um ciclo vivido por almas metafísicas em busca de evolução?
Seríamos de fato um produto meramente biológico, fadado ao nada após o último suspiro de nosso corpo terreno?
Porque a ideia de morrer é tão inconcebível para alguns que cometeriam atrocidades simplesmente para manter seu bem mais precioso, ao mesmo tempo que é requisito para o alívio dos suicidas?

Acredito ser um fluxo cíclico de energia, independente da razão humana, o que me faz pensar que se existem almas metafísicas envolvidas neste fenômeno chamado vida, elas não devem fazer qualquer distinção de espécies, afinal me parece ignorância crer que o homo sapiens sapiens é mais do que simplesmente um animal por ser dotado de racionalidade...

Polegar opositor, fogo na bomba e, como se não fosse nada, começamos a esquecer nosso passado como parte integrante da cadeia alimentar. Quebramos o equilíbrio natural e, hoje, começamos a perceber a extensão dos danos que causamos à vida de Gaia, ou seríamos apenas mais uma praga prestes a desaparecer disso que chamamos de realidade?

Como um ciclo voltamos a primeira pergunta depois de considerarmos que podemos sim ser apenas mais uma praga prestes a deixar de existir, ao passo que podemos, também, estar sendo utilizados por coisas além da nossa compreensão para um objetivo que não nos é necessário saber qual, pois como não é difícil perceber, a vida funciona com uma certa lógica, mesmo que esta nos escape racionalmente...